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Dia da Não Violência

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Hoje, em todo o mundo, é comemorado o Dia da Não Violência. A data foi criada pela ONU em homenagem ao dia de nascimento do pacifista Mahatma Gandhi com o propósito de incentivar a educação pela paz, respeitando os direitos humanos.

A violência tem muitas faces: física, psicológica ou patrimonial e faz parte do nosso cotidiano. Por vezes, pode ser até silenciosa, mas toda a vez que regras socialmente aceitas forem transgredidas ou sofrerem abusos, ela estará presente com maior ou menor potencial. Basta abrir um jornal, uma página na internet ou ligar o rádio e lá está mais um caso de violência que se espalha como o ar, alcançando todas as culturas, raças, gêneros, faixas etárias e níveis sociais. Mas o que mais tem chamado a atenção é que a prática da violência está extrapolando as causas já conhecidas, como as anomalias patológicas, o desemprego, a pobreza, a fome, o crime organizado, a omissão do poder público com a desigualdade social. Nos últimos tempos, tem aumentado e muito, os casos nos quais a violência tem como causa as crises de raiva, as frustrações, o desrespeito e a prepotência das pessoas, principalmente de classe social e nível de estudo mais elevados.

E como minimizar a escala da violência? As anomalias patológicas são tratadas com medicamentos. As desigualdades sociais e o crime organizado são tratados por meio de políticas públicas eficientes. Mas como tratar o desrespeito e a prepotência de quem tem curso superior, um bom emprego e um ótimo nível de vida? Esse é mais um desafio a ser enfrentado, ainda mais quando a violência digital cresce assustadoramente, principalmente nos meios acadêmicos.

A ideia de criar um dia para a não violência é conscientizar a população sobre a possibilidade da resolução de questões e embates por meio do diálogo, seguindo um caminho de paz e respeito entre as pessoas, mesmo que estas tenham ideias diferentes. Às vezes, o silêncio é o caminho da não violência, principalmente nas redes sociais, quando o debate ultrapassa os limites da civilidade.

Por isso, a não violência não pode ser lembrada apenas em tempos de guerra, contra as armas bélicas ou letais, e ser garantida apenas por acordo políticos ou militares. Precisamos pregá-la na relação com o próximo seja ele humano, animal ou a própria flora. Ela deve ser um objetivo de vida, deve se tornar uma prática cotidiana e permear todas as ações humanas, pois para uma vida saudável, precisamos viver em paz. A não violência deve acompanhar a nossa existência, não apenas para nos proteger de agressões de terceiros, mas, principalmente, para evitar que pratiquemos atos de ofensa ou maldade que prejudiquem a vida do outro.

"Uma das coisas importantes da não violência é que ela não busca destruir a pessoa, mas transformá-la". Martin Luther King Jr

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